quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Breves dissertações - Agora para Sempre

Dias que nao sao dias... Mas tambem existem dias que constroem vidas. 

Nunca vos aconteceu terem dias em que estão demasiado preocupados, demasiado entregues ao que a vossa cabeça tem para dizer, demasiado estagnados com as preocupaçoes que a vida vos coloca no caminho. Dias esses em que vos apetece sair fora, deixar tudo, abandonar o barco, colocarem-se sob as asas de alguem, mesmo que esse alguem seja algo ou alguem que nunca conseguiram nem nunca conseguirão decifrar...Porque o alguem tem tantas faces e nós, exigentes, exigimos logo outra bem diferente, na tentação de nos agradar, de nos trazer algo diferente.

Ou, por exemplo, vir para a rua gritar bem alto, chegar à varanda e contemplar algo ou alguem; fazer ou deixar de fazer;as vezes sao tantas as duvidas no momento, que nos perdemos em pensamentos, perdemo-nos em ideias, perdemo-nos em ilusoes dum futuro imprevisto mas muito imaginado, construido, quase desenhado a regra e esquadro pela nossa criativa e, as vezes, cruel mente.


Ha dias e dias...momentos e momentos. Como tudo muda de um momento para o outro, nao o sei...mas creio que tambem mais ninguem o sabera....


Se calhar o que nos impele a permanecer, a continuar a lutar, a aguentar as ideias, vergar pensamentos e seguir em frente é a nossa crença que tudo mudará.
Às vezes, tao de repente como tudo chega, como o barco que vai à pesca e traz a rede carregada de bom peixe de alto mar, no meio da noite, sem ninguem dar por ele.... talvez so uma pequena luz o indique...tao pequena que as vezes é preciso ser muito perspicaz, muito atento para a perceber e antecipar.
 
Escrevo por estar muito contente, por ter o privilegio de ter muitas luzes, de ter gente que comigo, qual bom farol, partilha e vive os momentos com outras criações, outros pensamentos que, na altura, nos parecem mais longinquos, distantes, mas nunca desconhecidos!

O futuro é tao somente uma ilusao e o presente, esse, vitorioso e à mercê de ser consumido, vivido e degustado.
Afinal foi tao melhor!! Afinal, nao é assim sempre?!

Sabe tao bem.

Bruno de Mendonça Placido

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