quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nas garras do Destino

Do fundo da noite que me envolve
Escura como o inferno de ponta a ponta
Agradeço a qualquer deus,
Pela minha alma inconquistavel.


Nas garras do destino
Eu nao estremeci, nem chorei em voz alta
Sob as pancadas do acaso,
Minha cabeça esta ensanguentada, mas nao curvada.


Alem deste lugar de ira e de lagrimas,
So se percebe o terror das trevas
E ainda assim, o tempo,
Encontra-me, e me encontrará destemido.


Nao importa quao estreito o portao,
Nem quao pesados os ensinamentos,
Sou o mestre do meu destino,
Sou o capitao da minha alma.


William Ernest Henley



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